O País das Constituições

Ocupei muitos cargos em minha vida profissional e serviu para eu aprender algumas coisas que fui trazendo comigo pela vida afora. Uma delas é tão óbvia que nem deveria receber qualquer menção mas está tão na moda que vale a pena arriscar mencioná-la. Não adianta ter um livro enorme de regras e procedimentos se as pessoas não estiverem determinadas a cumpri-las. Regra basilar que vale para qualquer  carrinho de pipoca até um centro de pesquisa científica. Evidentemente incluem-se aqui países, governos, dirigentes, gestores, cidadãos, políticos etc.

Mas se é mesmo assim tão óbvio, por que estamos vivenciando uma época de tanta turbulência?

A queda de braço entre os poderes constituídos é a prova de que não é suficiente ter uma constituição a seguir mas, sim, a capacidade de se enquadrar nos ditames desta carta magna que não tem sua importância determinada pela quantidade de páginas, artigos e palavras mas pela qualidade do texto e sua clareza de exposição. Há constituições centenárias reconhecidamente respeitadas com menos páginas do que o prefácio da nossa volumosa, charmosa e desdenhada Lei Maior.

Seria ótimo se tivéssemos apenas uma constituição de absoluta unanimidade, soberana, clara, incontestável, perfeita e simplesmente respeitada e seguida por todos mas… aqueles que existem com a missão de serem seus guardiões são os primeiros a desrespeitá-la, vilipendiá-la, literalmente rasgá-la em público.

É impossível saber a quantidade de constituições que temos em vigor. Podemos começar com um mínimo de 12(doze) sendo uma escrita e publicada e outras 11(onze) praticadas pelos ministros do STF, cada um com a sua, pessoal, adaptada a seu bel prazer e/ou necessidade momentânea. Mas esta é apenas a ponta da pirâmide. Todos aqueles que exercem algum tipo de poder interpretam a pobre Carta Maior da forma que mais lhe convém e os fatos estão aí, diariamente para comprovar.

Não faltam leis mas pessoas determinadas a cumpri-las. Não faltam regras mas discernimento. Não faltam orientações mas determinação em segui-las. Não faltam opções corretas mas educação para aceita-las.

Pronto. Apareceu a palavra mágica: Educação.

É duro, triste, difícil engolir, aceitar, conviver com a realidade que somos um povo sem educação. Educação parece nunca ter sido prioridade de governo nenhum por aqui. Povo mal educado, mal preparado, mal orientado é massa de manobra fácil para os mal intencionados.

Eu quase que ia dizendo povo sem vergonha mas isso não é verdade. A verdade é que somos um povo com muita vergonha (em esmagadora maioria) mas acomodado e omisso permitindo ser levado por uma minoria sem vergonha, sem caráter, sem patriotismo e guiados apenas pela busca da riqueza pessoal por qualquer que seja o caminho.

Precisamos urgentemente começar a faxina geral e tratar de sair da omissão e partir para a luta com o objetivo de deixar um legado decente para as futuras gerações. Vamos tratar de acelerar a chegada do Novo Brasil, aquele que nossos filhos merecem e que temos a obrigação de legar.

Dias Atuais

Eu tinha me prometido nunca tratar de alguns temas polêmicos controversos e explosivos como religião, futebol e política mas o dia-a-dia, de uns tempos para cá, tem tornado impossível cumprir isso ao pé da letra. Afinal, por mais incrível que possa parecer, sou humano e tenho algum sangue correndo nas veias. Impossível testemunhar tanta coisa, ouvir tanta barbaridade, ver tanta iniquidade e ficar omisso, calado, inerte e fazendo de conta que está tudo bem. Estamos vivendo tempos incomuns. A ordem das coisas está irreconhecível. Cada um dos três poderes está, a cada dia, menos poderoso. O executivo não consegue executar, o legislativo só consegue legislar em causa própria e o judiciário não faz justiça por não ter estatura moral para exercê-la.

Aqueles mais diretamente atingidos por tal descalabro, cada dia mais profundo, nós, o povo brasileiro, graças ao continuado estado de ignorância patrocinado por aquela casta acima citada, estamos sistematicamente ignorados e colocados no final da fila das prioridades.

A simples observação dos acontecimentos demonstra claramente que, quem deveria estar tratando de nossos interesses, só pensa mesmo nos seus próprios. Nós somos invisíveis e desnecessários a não ser em época de eleições e, como bons cordeirinhos, fazemos sempre e sempre e sempre o jogo deles. Somos engambelados, enganados, traídos, roubados, usados e descartados a cada dois anos e não aprendemos. Fomos treinados assim desde a pré-escola.

Nossos governantes, depois de nos roubar tudo, abriram um rombo de tal dimensão na economia de nosso gigante eternamente adormecido que a solução do problema chegou à beira da impossibilidade de solução.

De repente, cai no colo de um desses personagens suspeitos, a titânica tarefa de tentar dar início a um processo de recuperação e este personagem, mesmo sob suspeita e sem nenhum apoio do povo que o elegeu, dá sinais de estar fazendo o melhor possível para o país. Toma medidas amargas, duras, impopulares mas necessárias mesmo aos olhos de alguns especialistas não alinhados e, lentamente vai trazendo os índices indicativos para níveis reconhecidamente melhores. Arrependimento? Patriotismo? Medo? Competência? Sei lá…

Mas, neste momento, o que vemos? Vemos uma série de acontecimentos explosivos pipocarem na imprensa, minando e desestruturando as poucas iniciativas de sucesso e procurando estabelecer o caos absoluto. As poucas pedras colocadas na construção desta nova parede da nossa nova casa estão sendo abaladas, removidas, destruídas.

Solucionar para que? Interessa a quem? Consertar agora? Ainda é cedo. Os filhos e netos que se virem no futuro. Parar agora que está chegando a minha vez? Não. Não. Não. Agora não.

Quando ouço um elemento da oposição gritar dizendo que vai trabalhar para bloquear toda e qualquer iniciativa do governo, ouço alguém gritar em interesse próprio sem pensar por um instante sequer no povo desempregado, faminto e explorado. Não se vê nenhum espírito positivo de discutir as propostas de alterações visando o resgate do futuro, buscando a recuperação da economia, sugerindo medidas inteligentes.

Quando vejo uma manifestação popular apontando apenas para o último escândalo sem ter a educação e o discernimento para analisar o presente olhando para o passado e vislumbrando o futuro, dá tristeza. Os poderosos conseguiram chegar onde sempre quiseram, nos transformando em uma massa manobrável de escravos trabalhando, geração após geração, para mantê-los em seus castelos de corrupção e impunidade.

Quero deixar claro que quero, sim, ver todos os culpados exemplarmente punidos sem privilégios e com tudo rigorosamente dentro da lei  mas há dois problemas sérios: 1- os poderes que estão julgando não são confiáveis e não fazem por merecer o poder que receberam e 2- o Brasil não pode esperar e está se esvaindo em suor e sangue de uns e insensibilidade e descaramento de outros.

Enquanto não aprovam a tributação da fé, tratemos de rezar e pedir inspiração para eliminar esta corja que tomou conta de nossa pátria e iluminação divina para encontrar ideias e sugestões que possam ajudar a colocar nosso amado navio de volta na rota do sucesso.

Eu quero e tenho certeza de que você também quer poder voltar a ser reconhecido, em qualquer lugar deste planeta, como brasileiro um cidadão do mundo, honesto, honrado, confiável, justo e digno de confiança.

Chega de partidos que só estão interessados em benesses para seus membros.

Chega de juízes indicados por caciques passageiros.

Chega da política do toma lá dá cá.

Chega de leis protecionistas e injustas.

Chega de impunidade.

Chega de enriquecimentos ilícitos.

Chega de aceitar política como profissão.

Chega de privilégios.

Vamos tratar de acelerar a chegada da era onde:

Políticos trabalharão para a melhoria das leis e em benefício dos cidadãos.

Juízes, ministros e autoridades chegarão aos cargos por mérito e não por indicação de interessados.

Todo crime comprovado será punido com os rigores da lei independentemente da posição social do réu.

Os trabalhadores serão remunerados por sua competência e produtividade.

Então, todos nós seremos orgulhosos de pertencer a esta BRAVA GENTE BRASILEIRA.

Amém.

Família

Família é coisa sagrada e acredito pensar como a maioria.                                                                                                Pensar como a maioria, no entanto, não transforma família em algo sempre perfeito, imaculado e impecável.                                                                                                                       Assim como qualquer ser humano, a família também pode ter defeitos e malformações a despeito de todas as qualidades e virtudes, normalmente mais decantadas.                                                                                                  Conheço pessoas e famílias das mais diferentes configurações graças ao tamanho da minha idade e, assim, do tempo que tive para observar o meu derredor pela vida afora.                                                                                                               Tem sido uma observação fascinante.

A maioria das pessoas tem o hábito de ser mais condescendente quando analisa sua própria família em relação às demais . Defeitos e problemas alheios costumam ser mais detectáveis do que aqueles que acontecem dentro da nossa casa com indivíduos consanguíneos ou mesmo com anexos do mesmo clã.

Conscientemente ou não, toda família acaba tendo seus personagens favoritos e consensuais  e os distantes, menos brilhantes mas também consensuais. Sempre houve, há e haverá os mais ou menos simpáticos, os mais ou menos bonitos, os mais ou menos bem sucedidos, os mais ou menos tolerados.

É comum se perceber em muitas famílias, participantes cuja palavra é incontestável e outros cuja palavra é ignorada e desconsiderada, mas é interessante e intrigante observar como esta hierarquização parece ser colocada numa balança de posicionamento variável, ora em cima e ora em baixo.  O bastão troca de mãos ao sabor dos acontecimentos, do acaso e de fatos independentes de suas respectivas relevâncias. Por isso mesmo, os antigos costumam recomendar que não se deveria tripudiar sobre os inferiores porque não se sabe o dia de amanhã e os papéis podem se inverter de uma hora pra outra.

Mas não há como negar que, costumeiramente, família é algo forte e sempre se imagina existir  um código de confiança entre os membros. Não era à toa que os integrantes da Máfia se  denominavam membros da “Famiglia”. Os membros daquela “Famiglia” se blindavam, se protegiam e garantiam sua continuidade.

Por causa desta decantada tradição de auto protecionismo se torna tão devastadora qualquer notícia sobre traições intrafamiliares que, sim, são raras mas, certamente, não inexistentes.  A própria mitologia e mesmo a história real da humanidade trazem casos de famosas rasteiras praticadas por membros de famílias mais ou menos famosas, mais ou menos poderosas, mais ou menos próximas de nós e isso faz com que nos emocionemos cada vez menos  com eventuais manchetes atuais sobre fatos desta natureza.

Enfim, que maravilhoso emaranhado este em que acabei me metendo. Maravilhoso e excitante. Excitante e desafiador.  Afinal de contas, família é algo para se comemorar ou para se desconfiar?

Sem dúvida é para comemorar, e comemorar muito. Não seria aceitável permitir que algum membro de DNA menos equilibrado ofusque todas as qualidades gerais da família presenciadas e valorizadas por todos os demais membros.  Por mais numerosa e exemplar que possa ser qualquer família, sempre poderá haver algum sem noção que se ache no direito de julgar os demais pelo simples fato de, no momento, estar mais bem situado financeiramente. O que, ao fazer um favor , se esquece daquele favor que o outro lhe prestou em outros tempos. O que canta em prosa e verso seus pequenos sucessos na tentativa de apagar os sucessos que não foram seus. Esses são os fracos, infelizes e dignos de pena que precisam de ajuda e compreensão para saírem do buraco que cavaram a vida toda para esconder  suas próprias frustrações, invejas  e desventuras. A família não são esses, são os restantes, a maioria.

Família é o ambiente para todos serem felizes, pelo menos nos momentos em que estiverem uns diante dos outros.

Que tipo de família seria a sua, a minha, a nossa?

Pouco importa, nenhum de nós vai contar para o outro pois a família de cada um sempre será perfeita, feliz e exemplar mas, acreditem……hermética.

O ser, o envelhecente e o velho.

Como tudo na vida, ficar velho tem dois lados antagônicos a serem observados: o bom e o ruim. O bom é a construção contínua e sistemática do acervo mental exclusivo e intocável que amealhamos ao longo da caminhada. Aquela parte que nos deixa na lista dos “experientes”.  Aquela que nos coloca na posição de sênior apenas por nossa aparência física, pelos cabelos brancos quando ainda existem e pelos passos trôpegos e incertos quando ainda caminhamos. Aquela que nos permitia “furar” as filas mas que já não é mais privilégio pelo fato de que nosso número está cada vez maior e nossas filas cada vez mais longas. Aquela que faz com que desconhecidos se dirijam a nós com o indefectível: “-Por aqui, vovô”.  Aquela que faz com que tenhamos poucas surpresas por já ter tido a oportunidade de passar pelas mais diversas situações e nos permite permanecer mais serenos diante dos obstáculos. Aquela que nos desobriga de certos comportamentos exigidos aos mais novos como obediência e subserviência.

O lado ruim da velhice é a perda gradual das habilidades, das funções orgânicas, da resistência física, da memória, da agilidade física e mental, da força, da faísca vital. Aquela que troca nosso sofá pela cadeira de rodas. Aquela que faz da bengala nossa terceira perna. Aquela que faz nossa lista de compras mensais na farmácia ser maior do que a do supermercado. Aquela que vai nos afastando progressivamente de nossas atividades lúdicas, esportivas e sociais. Aquela que vai retirando de circulação amigos, inimigos quando existem, parentes bons e maus,  fãs e desafetos de maneira a nos conduzir  inexoravelmente ao temido e aterrorizador estado de solidão. Aquela que vai substituindo, por força da sabedoria da mãe natureza, as atividades físicas por atividades mentais. Aquela que nos torna  mais pensativos e mais observadores. Mais ouvintes e menos oradores. Mais céticos e mais críticos.

Entretanto, regras são feitas para serem seguidas ou quebradas e , evidentemente, os resultados finais são os mais diferentes possíveis pois, enquanto alguns de nós ficam sábios, serenos e exemplares, outros ficam ranzinzas, duros e teimosos.

Observar a natureza e perceber os detalhes de sua complexidade é algo magnífico e infinito.  Quando achamos que encontramos alguma resposta satisfatória para algum de seus comportamentos, algo de inusitado acontece e destrói  nossa teoria nos fazendo voltar ao princípio. Poucas leis foram identificadas por sábios, matemáticos e pensadores mas os mistérios existentes são cada vez maiores e mais desafiadores.  Os por ques são mais numerosos do que os porquês. Um verdadeiro emaranhado de vários novelos de diferentes linhas de várias espessuras e diferentes materiais das mais diferentes cores.

Os velhos vão se renovando em cena , dando espaços para  os envelhecentes da vez e a fila das dúvidas jamais para de crescer.

Afinal de contas, envelhecer é o quê ?

Para mim não é nada além de mais uma fase inexorável da existência e motivo de agradecimento daqueles que conseguiram viver esta experiência.

Então qual foi o objetivo deste artigo?

Ora bolas. Nenhum. Fui escrevendo sem objetivos, sem preocupações, sem critérios mas se você leu até o fim já me deu motivo para ficar feliz.

Muito obrigado.

Efeito placebo

Dia desses, trocando idéias sobre a vida, um grande amigo e eu discordamos sobre um tema corriqueiro e recorrente: a tenra idade em que os nossos jovens precisam escolher a profissão de sua vida. Concordamos que é mesmo muito cedo para se tomar uma decisão que terá forte impacto sobre todo o futuro. Que maturidade e experiência de vida podem ter essas crianças para fazer uma escolha de tamanha magnitude?

Meu amigo achava que a escolha deveria se concentrar no caminho que levasse ao maior ganho possível de dinheiro pois, na opinião dele, tendo dinheiro no bolso as demais dificuldades seriam atenuadas.

Imediatamente me reportei mentalmente ao tempo de magistério onde esta era uma das perguntas que mais recebia dos jovens ingressantes na vida universitária e qual sempre foi a minha resposta, coincidentemente, contrária à do amigo.

Eu argumentava que as expectativas financeiras atuais poderiam mudar completamente durante o período de formação profissional e a balança do mercado de trabalho poderia mudar radicalmente de posição, invertendo totalmente  o quadro momentâneo e assim o melhor seria escolher uma profissão que lhe desse alegria e prazer de ser exercida. Ao se trabalhar naquilo que gosta, dizia eu, cada dia de ida ao trabalho seria prazeroso e traria uma boa sensação de felicidade enquanto que acordar todo santo dia para se dirigir a um trabalho desagradável, seria uma tortura diária.

Fazer aquilo que se gosta e se identifica traz satisfação e felicidade, o que aumenta vertiginosamente a chance de sucesso e incremento de produtividade o que leva, na maioria das vezes, ao sucesso também financeiro enquanto que trabalhar naquilo que não se gosta leva, também na maioria das vezes, à depressão, frustração, queda da auto-estima, insucesso e fracasso.

O segredo de tudo é, portanto, acreditar.

Um exercício que eu costumava apresentar a cada uma das turmas onde lecionava estatística, tratava do lançamento de um novo medicamento onde o laboratório fabricante fazia uma pesquisa entre um grupo de portadores da tal doença alvo. Este grupo era separado em dois sub-grupos onde um deles recebia o remédio em desenvolvimento e o outro, apenas um placebo. Evidentemente todos eles acreditavam estar tomando o tal remédio. O laboratório, após a pesquisa, informou que entre os integrantes a quem foram ministrados apenas o placebo, o índice de cura foi superior a 60%.

Mas, se na verdade não tomaram o medicamento, o que os teria curado?

A resposta óbvia é: a fé, a crença, a confiança, a esperança.

O exercício consistia em que a turma apresentasse a quantidade de pacientes curados entre os que tomaram o remédio testado para que se pudesse considerá-lo verdadeiramente eficiente a um determinado nível de confiança.

Aqueles que tomaram o remédio e não se curaram  foram os que, mesmo medicados, duvidaram da eficácia do tratamento, aqui também na maioria dos casos.

Isso é a vida. A razão de viver não deve ser a busca incondicional pelo dinheiro mas, sim, da felicidade. Quantos casos conhecemos de pessoas que desenvolveram diversas doenças a partir de quadros de tristeza, melancolia, desespero, depressão, impotência, covardia e desgraças outras de qualquer natureza?  Todas essas palavras, nestas circunstâncias podem ser entendidas como sinônimos de falta de fé, falta de confiança, falsos placebos contaminados.

Quantos de nós também conhecem tantos e tantos casos de felicidade, paz e harmonia em lares de mínima condição financeira?

O gostoso desta história é a análise deste meu amigo, protagonista desta reflexão. Conhecemo-nos há pouco tempo mas, contrariamente a outros de larga convivência a longa data, ouve, discorda ou concorda mas não altera o tratamento e nem me recomenda psiquiatra quando acontece alguma divergência. Temos hábitos e experiências de vida bastante divergentes mas mantemos uma convivência  agradável e respeitosa mutuamente, como deveria sempre ser.

E então, você, o que acha? O que tem tomado para viver? Remédio ou placebo?  Vai saber…..né?