Humano, Inteligente, Racional

Desculpem mas há dias em que sentimos necessidade de divagar e deixar fluir os pensamentos para limites além da própria imaginação e me flagrei, de repente, num surto desses, quando imaginei, doideira pura, como seria nosso planeta com a ausência do chamado “ser humano”.

Já imaginaram, o planeta inteiro sem a presença da nossa poderosa inteligência?

Não haveria celular, avião a jato, TV em cores, automóvel, jet ski, Facebook,  e mais tantas e tantas coisas que seria impossível relacionar pela quantidade de novidades lançadas diariamente nos mercados internacionais.

Não haveria o conforto ao qual nos acostumamos. Não haveria o avanço progressivo da tecnologia.  Não haveria a instantaneidade da informação.

Seria bom? Haveria alguma vantagem sobre nosso atual status quo?

Talvez sim, mas……..

Também não haveria guerras nem degradação do meio ambiente com lixões, poluição, queimadas criminosas, vazamentos de radiações descontroladas, contaminações de todas as formas, crime organizado e por aí a fora.

Se houvesse a possibilidade de colocar os prós e os contras em uma balança virtual, qual prato ficaria mais e menos pesado?  Tudo parece apontar para o prato negativo da balança ficar mais pesado ao constatar os resultados da presença humana no planeta.

Começando pela desenfreada e desequilibrada proliferação da espécie. À exceção dos insetos, nada se reproduz tanto como esse tal de bicho homem e este simples fato incontestável é suficiente para deflagrar um terrível desequilíbrio pois todos os outros animais caminham, em diferentes velocidades, sim, mas inexoravelmente rumo à extinção.  Uma vez que a simples observação da natureza revela que não há animal descartável e que todos existem por alguma razão relevante, temos motivos de sobra para ficarmos preocupados.

Se a natureza  tivesse um desenvolvimento natural, o equilíbrio seria mantido automaticamente. Se houvesse qualquer remota chance de acordarmos deste pesadelo que nós mesmos criamos ao longo dos pouquíssimos milênios de nossa  meteórica existência, talvez ainda pudéssemos ter a chance de frear este suicídio global e começar imediatamente a tomar atitudes que pudessem, se não garantir, ao menos estender por mais algum tempo as condições de vida neste lindo planetinha.

A conclusão que se apresenta diante deste quadro fica concentrada numa única, simples e contundente pergunta: Temos o direito de reivindicar o tão pretensioso título de SER HUMANO? SER INTELIGENTE? SER RACIONAL?

Eu ainda acho que sim mas é preciso começar agora.

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