Tempo de resposta

Sob certos ângulos, homens e máquinas têm pontos em comum.

Ambos necessitam de manutenção permanente para terem o maior tempo de vida produtiva, param de funcionar em caso de falta de combustível ou de acidente grave e têm seu custo de vida. Trabalhar de graça seria algo como a viabilização do moto perpétuo, ou moto-contínuo. E viver em condições saudáveis custa caro.

Entretanto, o que nos levou a tocar neste assunto foi uma característica específica: o tempo de resposta a certos comandos.

Como assim?

Seguinte. Em função de características especiais ou de comandos e circuitos preparados para este fim, ao se acionar um determinado botão para que a máquina execute certo serviço, demandará um certo tempo até que a resposta aconteça.  Isso muda de máquina para máquina, de fabricante para fabricante e, até mesmo, de operador para operador.  Não tem nada a ver com a qualidade do equipamento ou do serviço por ele prestado. Apenas os tempos de resposta são diferentes.

Com a máquina humana acontece a mesmíssima coisa. Pessoas reagem diferentemente a certos estímulos e o fato de serem mais lentas ou mais ligeiras não tem nada a ver com a qualidade específica da pessoa como profissional ou como simples ser humano.

Se você é mais rápido, ótimo, parabéns, beleza mas não precisa se irritar a espalhar fel e mau humor quando se depara com quem não tenha sido privilegiado com este acessório pela mãe natureza. Acione seu rapidômetro também para entender que nem todos são iguais a você. Há pessoas com as mais diferentes velocidade de resposta e se pretender conviver apenas com as que têm a sua mesma velocidade, acabará ficando com muito pouca gente para conviver.

Agradeça a Deus o dom que recebeu e utilize-o em seu benefício e em benefício dos desafortunados que o rodeiam.  Poderá até, com o tempo, conseguir acelerar um ou outro e estará prestando sua colaboração com a aceleração do progresso mundial.

O que será melhor? Velocidade de mais e tolerância de menos ou tolerância de mais e velocidade de menos?

Ambos não satisfazem.  Extremos, geralmente, não se constituem em boas soluções.  O meio termo costuma ser, na maioria das vezes, a solução mais satisfatória e é preciso conscientização e muita determinação para conseguir chegar lá.

Aqui vale até lembrar da lição de meu velho, sábio e saudoso pai:- A melhor e mais segura velocidade é a velocidade do fluxo

Qual será a nossa velocidade? Estaremos acima ou abaixo da média?

Pouco importa, havendo percepção, bom senso e boa vontade, sempre conseguiremos nos adaptar e levar nossa vida em paz e navegar rumo ao sucesso.

Se houver uma pitada de amor,então, fica ainda mais fácil e saboroso.

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