Respeito

Palavrinha mágica e difícil de usar. Difícil por ter mão dupla. Precisamos praticar e dominar a primeira via antes de conseguirmos usufruir da segunda.

Como é comum encontrar pessoas que exigem respeito mas não sabem respeitar ninguém. Neste momento especial que vivemos aqui no Brasil, chega a ser, lamentavelmente corriqueiro, usual, comum o surgimento de situações próprias para exemplificar esta afirmativa. A generalização é cabível  pelo fato da prática ter se instalado em todos os meios de convivência e em todos os níveis do poder.

Governantes, Legisladores e Magistrados vivem clamando por respeito e, simultaneamente, abusando de suas atribuições constitucionais no mais completo desrespeito ao povo que deveriam estar representando.

Três poderes. Três vergonhas nacionais. Três grupos de desrespeitadores contumazes. Três bandos de aproveitadores. Três fontes de indignação internacional.

Cito três por estar deixando de fora os demais poderes paralelos como: imprensa, religiões, agências reguladoras, polícias, fiscais, escolas de todos os níveis etc e tal.

Eu conheço e, certamente, cada um de vocês que me leem aqui e agora, conhecem pessoas assim. Aqueles sempre cheios de razão, especialistas em tudo, donos da verdade e chatos de galocha.

Descendo aos porões do poder constituído, principalmente onde se encontram aqueles que estão saindo de cena por terem sido rejeitados pelas urnas, é impressionante o orquestramento descarado no sentido de aumentar ao máximo dos máximos possíveis as quantidades e os tamanhos das dificuldades a serem enfrentadas pelo próximo presidente da república. Revanchismo baixo e barato cheio de ódio e vingança antecipada pelo que sabem que terão de enfrentar ao serem chamados a dar explicações por seus enriquecimentos desproporcionais. Sabem que as facilidades que criaram para si próprios estão prestes a serem desmascaradas e a prestação de contas está chegando.

A partir do próximo ano, com o suporte da falsa imprensa viciada e tendenciosa, os resultados dos absurdos que criaram serão jogados todos nas costas de quem está herdando toda a podridão plantada pelos ex-poderosos expurgados. Aqueles que com olhos num futuro que imaginaram ter consolidado com uma tranquilizadora certeza de impunidades estão percebendo que aquele sonho de futuro está prestes a mudar. Numa tentativa desesperada de ganhar tempo e jogar areia no ventilador, as culpas do rombo financeiro, das políticas protecionistas, dos salários inchados, dos benefícios sem merecimento, da improdutividade premiada, da incompetência vitalícia e mais um sem número de etceteras serão TODAS creditadas aos berros ao novo governo.

Nosso Brasil migrou da posição de país da esperança para o país da corrupção, da desonestidade, da impunidade e da falta de limite para os níveis desavergonhados de roubo aos cofres públicos. Roubos devidamente legalizados pelas leis criadas pelo Legislativo, aprovadas pelo executivo e convenientemente aceitas pelo judiciário.

Mas e daí? Quer dizer que não tem saída? Não tem jeito? Não há esperança?

Sempre tem jeito desde que haja vontade, perseverança e determinação e já que o apoio dos poderes corrompidos pode se tornar difícil, caberá a nós, povo, incógnitos, anônimos, pequenos mas cheios de esperança e de confiança, ficarmos alerta e oferecermos nossa voz, nossa participação, nossa fiscalização, nossa união e nosso respeito a esses novos nomes que estão se propondo a virar esta página sombria de nossa história.

Estamos acreditando e esperando poder começar a receber de verdade tudo aquilo que merecemos como cidadãos e nos foi negado por tanto tempo. Basta que nos retribuam com este mesmo respeito para que estejamos prontos e engajados a oferecer nosso apoio forte e tonitruante a ecoar por todos os rincões desta nossa terra adorada.

Temos consciência desta nossa força e, principalmente os dois personagens mais visados pelos quadrilheiros derrotados nas urnas, presidente da república e ministro da justiça, precisam saber que podem contar conosco.

Não nos decepcionem, não nos envergonhem, mudem a história e apenas cumpram suas promessas e estaremos aqui no front, prontos, altivos, motivados e esperançosos. Nossa única arma será a palavra e o significado bilateral desta palavrinha mágica, tema destas minhas palavras será capaz de demonstrar sua força e seu poder.

Aqui na verdadeira base política destes novos tempos, respeito é a palavra de ordem, a senha para a chegada da virada e a consolidação do apoio para a realização de cada um dos milagres que farão nosso gigante pela própria natureza voltar a andar com suas próprias pernas, ouvir com seus próprios ouvidos, enxergar com seus próprios olhos e voltar a respirar ares menos poluídos.

Finalmente, assim, respeitando, voltaremos a receber de volta nosso respeito e voltaremos a ser vistos como seres humanos confiáveis.

Enfim poderemos voltar ao tempo em que se podia ter orgulho de ser brasileiro.

Com todo o respeito.

O sonho da velha guarda

Aleluia ! Falta pouco para acabar este recorrente suplício chamado: Período eleitoral. Mais alguns dias e acabará mais um lamaçal bienal que nosso calendário nos obriga a viver. Desfile de mentirosos preguiçosos  que nos inundam os ouvidos com falsas promessas e sorrisos amarelos.  Enxurrada de caras-de-pau que investem centenas de vezes a soma de seus pretendidos salários em busca de um cargo que lhes permita obter favores capazes de inchar suas contas bancárias a níveis inimagináveis. Funesto período que, a cada 24 meses, demonstra cabalmente como somos tangidos mansamente para os currais preparados, a peso de ouro, por marqueteiros profissionais e empresas de pesquisa de araque. Incrível como nos acostumamos e aceitamos ser enganados com a mesma receita e não aprendemos a lição.

Nós, os mais antigos, vivemos  sonhando com a data da virada onde o povo sairá da inércia e usará a força de seu voto para desmontar esta máquina mortífera montada com o nosso dinheiro para trabalhar contra nossos verdadeiros interesses e direitos.  Parece inevitável que  a recuperação se faça de maneira gradual pelo  tamanho do buraco  a ser reparado.  Talvez sejam necessárias várias gerações, num processo de filtragem e purificação permanentes  e crescentes  para que nossa população possa, enfim, fazer jus à grandeza que esse país pode e tem condição de oferecer a quem  viva em seu abençoado território.

Os últimos representantes que escolhemos foram  tão desastrosos, tão gananciosos, tão desonestos, tão corruptos que nos fizeram  insensíveis a deslizes morais e éticos. Vemos os roubos, sentimos os seus reflexos nos nossos bolsos e fazemos de conta que nem percebemos. Aprendemos a conviver com toda essa negatividade e submetemos nosso caráter a essa nefasta convivência.  Formamos gerações e gerações viciadas no jeitinho brasileiro, na busca da vantagem pessoal, no uso de qualquer meio para justificar nossos fins.  Honestidade passou a ser caretice. Justiça passou a ser privilégio de quem pode mais. Passamos a ser mercadoria de baixo preço, mera massa de manobra. Passamos a treinar nossas próximas gerações com lições de sobrevivência que ignoram o valor da honra, da retidão e da decência. Iniciamos a criação de gerações de zumbis, sem vontade própria, sem autoestima, sem autoconfiança, sem  palavra, sem vergonha na cara. Contribuímos para remover a palavra amizade do dicionário. Qual deverá ser nossa penitência?

Estamos prestes a concluir mais uma eleição presidencial que começou com um número recorde de candidatos das mais diversas origens com diferentes propostas e posicionamentos publicados por todas as mídias de maneira a permitir que o povo tivesse opções de votar naquele que mais acreditava.  Imediatamente começou uma tremenda campanha claramente orquestrada mas dificilmente assimilada, mudando o cenário e enveredando por um viés insensato de, ao invés de votar em um nome, votar contra outro nome.  “ Cuidado ! Não vote no # que este voto facilitará a eleição do @.”  Com esta “verdade” repetida tanto, muitos deixaram de votar naquele que achava ser o melhor para votar em outro, com o honesto propósito de impedir o crescimento de um dos dois nomes escolhidos pela “marqueteria” mercenária.

O mais triste desta história é perceber que, a despeito de todas as denúncias de pessoas especializadas daqui e de outros cantos do mundo sobre a confiabilidade desta malfadada Urna Eletrônica e mesmo com a divulgação de flagrantes de irregularidades  por todas as regiões do país, a mesma continua soberana. Um bando de “autoridades” veio a público manifestar sua “confiança” nesta maquininha mas, TODOS da área interessada, da área política. Os verdadeiros profissionais de TI continuam unânimes em bradar a plenos pulmões sobre manipulabilidade desta excrescência tecnológica e todo o futuro de uma nação, de um povo, de uma esperança de futuro melhor fica nas mãos de algum programador obscuro e cooptado pela Grande Quadrilha.  Nossa última esperança é que, até o último segundo, este personagem vilão tenha alguma iluminação divina, algum flash de consciência, algum vislumbre milagroso e, num ato de heroísmo e rebeldia, permita que a verdade seja, enfim, representada em toda a sua grandeza e que o candidato da maioria seja contemplado com a quantidade de votos que lhe garanta a vitória.

Precisamos acreditar neste milagre ou, como sói acontecer, continuamos a esperar o milagre pelos próximos biênios de anos pares até que alguma outra geração seja mais competente, mais corajosa ou mais sortuda para romper esta corrente do mal.

Ahhh!!! Bem que podia ser agora, hein?

Resumindo a ópera

Analisando todo o quadro de candidatos ao cobiçado cargo de Presidente da República do Brasil e à luz individual de cada um deles, sem considerar qualquer influência das pesquisas e suas evidentes consequências, salta aos olhos que a melhor opção, sob o meu ponto de vista, é o candidato do Partido Novo, João Amoedo. Basta ver, ler, ouvir e observar sem paixão sua trajetória, sua experiência profissional, sua proposta e a ideologia de seu partido. Que outro candidato fez sua vida fora daquele antro de corrupção que é o ambiente político brasileiro? Que outro candidato tem verdadeira experiência adquirida em grandes gestões? Que outro candidato se oferece a servir ao invés de já ter se servido e querer continuar se servindo das benesses “legais” mas nem sempre morais oferecidas por nosso Gigante pela Própria Natureza?

Duas outras alternativas podem ser consideradas como as menos piores, a saber: Álvaro Dias e Jair Bolsonaro. O resto é mesmo resto. Nomes presos aos velhos e cansativos discursos cheios de promessas e soluções mágicas. Nomes que já tiveram todas as chances de fazer alguma coisa mas que só acham as soluções perfeitas em épocas de campanha eleitoral. É de se esperar que o povo tenha aprendido a detectar a diferença entre o discurso oportunista e a proposta plausível, entre a falsa promessa e o verdadeiro compromisso, entre o fake fantasioso e a verdade desafiadora.

A partir de um determinado momento e, coincidentemente(?), logo após a disparada da preferência popular por Amoedo, apenas detectada nas redes sociais, começaram a surgir por todo lado, pseudo analistas “alertando” o povo a não votar neste candidato sob pena de estar facilitando a vida da esquerda mobilizada ao máximo para manter sua máquina política corrupta em funcionamento e lutar com  TODAS as armas para não permitir uma nova alternância de poder. Ora, ora, façam-me um favor! Querem convencer alguém de que votar no melhor é facilitar a vida do pior?  Querem nos lançar novamente na mesma armadilha que nos armaram nestas últimas décadas?  Querem ignorar mais uma vez nossa inteligência e nosso ,livre arbítrio?  Querem de novo provar que não aprendemos nada com o que andaram fazendo conosco, cidadãos que só queremos liberdade e paz? Péraí… Chega!  Se vamos acertar ou errar, queremos fazer isso com a nossa cabeça e não com a cabeça comprada a peso de ouro de marqueteiros cuja única ideologia é a hipertrofia do próprio bolso.

Se queremos mesmo mudar e também demonstrar que realmente sabemos o que queremos, é hora de ignorar os números  apresentados pelas pesquisas encomendadas e pagas pelas grandes redes de comunicação em massa e colocarmos nas urnas aquilo que NÓS julgamos ser o melhor.  Se você votar com este espírito, mesmo que seja em outro nome diferente daquele que eu defendo, eu o aplaudirei e respeitarei o seu voto. Estaremos nós dois usando e usufruindo do nosso direito democrático. Ter sido um esportista  na juventude me ensinou como saber ganhar ou perder com dignidade e ensinou também que o jogo só acaba no apito final e que, para se alcançar a vitória precisamos lutar e acreditar até o último segundo. Se não fizermos isso, aí  sim, estaremos enchendo a bola daqueles que não querem soltar a têta gorda e farta desta matrona milionária mas doente e corrompida que é a nossa atual política.

Alea Jacta Est.

Constrangimento

Quem não viveu situações, até mesmo sem ser responsável por elas, que geraram aquela sensação desagradável de desconforto, de embaraço e de arrependimento por estar naquele lugar, naquele momento?   Situações em que lamentamos ser dotados de educação e que o que mais gostaríamos de fazer seria reagir à altura e quebrar o protocolo, devolvendo ao constrangedor com juros e correções uma reação vulcânica capaz de inverter o quadro, resgatar os demais presentes e condenar o culpado à geladeira e ao desprezo.

Lamentavelmente há pessoas que não dispõe de um mínimo de compostura, de discernimento, de educação para conviver com outras pessoas. Assumem atitudes e proferem impropérios como se nada estivesse acontecendo, na maior naturalidade ou (quem sabe?), na maior cara-de-pau.

Exemplo 1 – Um grupo de brasileiros estava visitando uma região agrícola nos EEUU e, durante um jantar na casa de um dos anfitriões, a dona da casa nos serviu suco de laranja. Neste momento, um dos componentes do grupo, ao pegar seu copo na bandeja manuseada pela gentil senhora, disse a seguinte “pérola”: “A senhora sabia que este suco aqui só pode estar sendo consumido por conter uma boa percentagem de nosso suco brasileiro?  Puro seria horrível, intragável !”  A expressão da americana foi de estupefação instantânea e não conseguiu retrucar absolutamente nada. Felizmente um membro de nossa delegação ouviu a barbaridade do energúmeno e, prontamente, saiu em defesa dela dizendo que “aquela era uma posição pessoal do tal fulano e que não era a opinião de todo o resto do grupo. Ninguém sabia de onde ele tinha tirado tamanha bobagem já que todos eram produtores de laranja e não tinham aquela informação.” Pediu desculpas pela indelicadeza e remendou um pouco o mal estar causado por aquele “gênio diplomático”.  

Exemplo 2 – No aniversário de 90 anos de sua mãe, um amigo meu foi à festa de comemoração da data onde estavam presentes todos os familiares, amigos próximos e distantes e levou consigo um conhecido seu, exatamente para conhecer sua mãe. Algum tempo depois, já no final da festa, quando a maioria dos convidados já havia se retirado e os poucos que sobraram estavam sentados à volta da aniversariante, este meu conhecido, que já devia ter tomado todas, se introduziu entre os parentes da aniversariante e, em voz alta para ser ouvido por todos, contou um piada de baixo calão e de baixíssimo nível, usando um termo chulo não conhecido pela anciã. Ninguém riu e ela, inocentemente, perguntou o significado do palavrão. Minha irmã, ao seu lado, sussurrou no seu ouvido o significado e, logicamente, ela fechou a cara, a rodinha se desfez e a festa acabou.

Exemplo 3 – Essa aqui aconteceu com um grande amigo que me contou e quicava de raiva quando o fez, por não ter reagido prontamente quando o fato aconteceu.  Este meu amigo era casado com uma mulher belíssima e prendadíssima. Convidou um casal que não via há muito tempo para jantar em sua casa quando sua esposa faria um belo prato de bacalhau, que aprendera fazer com seus ancestrais europeus, com uma receita já assimilada por gerações de sua família. Depois dos aperitivos e deliciosas iguarias de entrada, chegou a hora do alardeado prato, que foi servido com pompa e circunstância. Quando o par masculino daquele casal convidado colocou a primeira porção de bacalhau na boca, soltou essa: “Dona Fulana, qualquer dia desses vou me permitir vir até sua casa para lhe ensinar a fazer um bacalhau.”

Poderia ficar aqui registrando outros tantos e tantos casos mas este não é o objetivo. A pretensão aqui é trazer a todos nós a ideia de começar a pensar maneiras de contornar e, melhor ainda, evitar novas situações que possam gerar o tal do malfadado constrangimento.

Será que tem jeito? O que será melhor? Riscar o constrangedor da sua lista de contatos ou armar um barraco na hora H para coloca-lo no centro das atenções e execrá-lo como merece. Sei não…….

Abertura da Temporada de Caça

Pronto ! Foi dada a largada.

Apesar de mais curta, vai começar aquela malfadada temporada das campanhas eleitorais.

Aquela época dos sorrisos falsos, das falsas promessas, dos comportamentos dissimulados e das soluções espetaculares para todos os problemas.

Os lobos se lançarão à caça dos eternos cordeiros mansos, esperançosos, sinceros, honestos, crentes e os encherão de carinhos, afagos e gestos de amizade.

 Serão gastos milhões para se conseguir um cargo cujo salário acumulado no período do mandato atinge alguns poucos milhares e, apesar deste paradoxo, a briga é sangrenta, cruel, desleal e desesperada. Todos querem entrar na caverna do Ali-Babá.

 Novas moedas entram em vigor como, tempo de TV, apoios, cargos, promessas, promessas e mais promessas. 

– Me coloca lá que eu ajeito a sua vida.               – Me ajuda hoje e pode contar comigo amanhã. 

 Invasões compulsórias nos horários mais nobres da televisão com ladainhas sem a menor criatividade e discursos inflamados e  cheios de obviedades. Legiões de anjos com asas abertas num interminável desfile digno de alguma escola de samba campeã.

 Tudo lindo. Tudo produzido. Tudo sem falha. Tudo colorido. Tudo perfeito. Tudo igual.

E nós vamos embarcando, vamos acreditando, vamos nos posicionando a favor de um e contra outros, vamos nos desiludindo, vamos mudando de posição, vamos tendo nossas dúvidas, vamos tendo nossas certezas e, raramente nos damos conta que estamos sendo usados enganados, manipulados por quadrilhas profissionais e conduzidos como manada em direção ao matadouro.

 Ao final do processo, damos nossa opinião, informamos nosso desejo, manifestamos nossa posição através de uma maquininha que nos ignora e produz o resultado para o qual foi devidamente programada.  E nós aceitamos, acreditamos, confiamos, e sofremos com a queda do nosso candidato ou festejamos a vitória do nome escolhido. Em qualquer uma das hipóteses, o resultado terá sido apenas mera coincidência. Ou você acertou na programação ou não. Simples assim.

  Será que pode existir alguma maneira de fazer emperrar esta máquina ?  De desarticular este esquema tão bem construído, aprimorado e sofisticado ao longo de tantas e tantas décadas?  Será que seremos capazes de cumprir as promessas que nos fizemos de não recolocar de volta no poleiro as aves de rapina que tomaram conta do nosso galinheiro? Será que teremos aprendido a fazer valer nossa vontade ao invés de nos deixar levar pela mídia amordaçada e pelos órgãos de pesquisa encomendada?

 Se a esperança é mesmo a última que morre, vamos acreditar que, desta vez, deixaremos de ser fantoches e que conseguiremos usar o pouco tempo que dispomos para conseguir o voto impresso e o enterro definitivo da urna eletrônica e vamos iniciar a limpeza tão desejada de todos os nossos poderes constituídos. 

Alea jacta est.