Ora bolas. De que adianta ter a melhor idéia do mundo e deixá-la escondida a sete chaves ou debaixo do travesseiro? É claro que uma certa dose de sorte ou coincidência deve haver, e essas palavras foram escolhidas de propósito, apenas para cutucar aqueles que insistem em defender que nenhuma das duas existe. De certa forma é prudente mesmo concordar com isso.
Dê o nome que quiser, mas certas atitudes, por mais simples que possam parecer, têm a capacidade de mudar completamente o futuro. Atravessar ou não atravessar uma rua pode representar conhecer ou não conhecer algo ou alguém que acabará por exercer tremenda influência na vida que estiver por vir.
É preferível chamar de oportunidade. Fica mais socialmente correto e muito mais defensável.
Voltamos ao ponto inicial do papo. Ficar esperando que a fortuna venha bater à porta pode significar uma vida inteira de desilusões, frustrações e fracassos. É preciso ir à luta. É preciso conseguir parceiros, É preciso motivar alguém a ter o mesmo entusiasmo que temos no sentido de nos ajudar a remar para o mesmo lado e movimentar com celeridade a canoa de nosso destino, ou melhor, de nosso sucesso.
Para vender bem nossas idéias não é necessário fazer cursos mirabolantes e milagrosos. Não é necessário aprender a impostar a voz e fazer pose. Mais do que sorte ou coincidência, para vender bem nossa idéia é preciso de uma bela dose de suor, de disposição, de perseverança, de tenacidade e de competência. Você é bom naquilo que faz? Será que trazendo mais adeptos à sua causa não seria uma maneira de, não só atingir o sucesso como, compartilhar o mesmo com um grupo maior de pessoas e fazer mais gente feliz?
Enfim, é verdade que é de suma importância saber vender idéias, assim como é igualmente importante entender que tudo é extremamente simples. Basta sabermos exatamente o que queremos, com tranqüilidade, com segurança e com simplicidade. Já houve quem dissesse que a genialidade está mais próxima da simplicidade do que da complicação.
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